top of page

Como a alimentação se comunica com os genes: o impacto direto na saúde dos cães

Atualizado: 21 de jul.

O que você oferece ao seu cão pode ativar saúde ou adoecer por dentro, mesmo quando tudo parece “normal” por fora

ree

Quando a gente pensa em comida, normalmente pensa em energia, calorias, saciedade. Mas o livro The Forever Dog propõe um olhar completamente diferente: a comida é uma mensagem que vai direto pros genes.

Sim, comida fala e os genes escutam.


Eles escutam tudo o que você coloca no prato do seu cão (e no seu também). Escutam o que falta, o que sobra, o que está desequilibrado, e respondem a isso ativando ou silenciando processos dentro do corpo. Silenciosamente, todos os dias.


Essa ideia vem da epigenética, um campo da ciência que estuda como o ambiente e os hábitos de vida influenciam a forma como os genes se expressam, ou seja, não é só sobre herança genética, mas sobre ativação genética. Os genes são como interruptores, e a comida é uma das mãos que pode ligá-los ou deixá-los em paz.




Os genes não decidem sozinhos, eles reagem ao que oferecemos


O corpo do cão (assim como o nosso) tem genes que podem causar inflamações, degenerações e doenças, mas esses genes nem sempre estão ativos, eles dependem do ambiente que encontram dentro do corpo.

E o que cria esse ambiente? Principalmente, a alimentação.

Por isso, a frase do livro é tão poderosa:

“A coisa mais importante que podemos fazer para prolongar a vida de nosso cão também serve para nós: otimizar a dieta.” – The Forever Dog

Otimizá-la não significa seguir uma dieta perfeita, ou aderir a um rótulo, significa oferecer alimentos que mandem mensagens de cura e não de sobrecarga.




O que é uma “mensagem boa”?


Vamos lá, uma mensagem alimentar positiva é aquela que:

  • Ajuda a combater inflamações silenciosas

  • Favorece a reparação celular

  • Estimula a produção de enzimas antioxidantes

  • Fortalece a imunidade

  • Equilibra a microbiota intestinal


Essas mensagens vêm de alimentos vivos, ricos em nutrientes, fitoquímicos e antioxidantes naturais. Alimentos que o corpo reconhece como comida de verdade.

Ovo, sardinha, folhas verdes, frutas como mirtilo, vegetais variados, caldo de ossos, cúrcuma, kefir, fibras naturais... cada um deles carrega compostos que fazem coisas específicas dentro das células, ativando caminhos metabólicos de longevidade, regeneração e defesa.


Já os ultraprocessados mandam outro tipo de sinal:

  • Confusão

  • Estresse

  • Inflamação

  • Desequilíbrio


Eles falam com o corpo, mas falam alto demais e na língua errada. E isso, ao longo do tempo, cria um ambiente que favorece o adoecimento.




Não é só sobre o que você tira, é sobre o que você inclui


Muitas vezes, a gente foca em “parar de dar tal coisa”, mas o primeiro passo pode ser começar a incluir coisas boas. Mesmo que o seu cão ainda coma ração, você pode melhorar essa alimentação com pequenas adições que reprogramam o ambiente interno do corpo.


Cada colher de alimento natural é uma chance de melhorar essa conversa entre comida e gene, e o mais bonito disso tudo? O mesmo vale pra você.


A ciência já mostrou que humanos e cães compartilham padrões epigenéticos. Estudos de longevidade canina ajudam a entender como prolongar a vida humana também, então, ao alimentar melhor seu cão, você aprende a alimentar melhor sua família.

Sem complicação, não precisa virar chef, nem biólogo molecular.

Só precisa lembrar que a comida fala e que você escolhe o que ela vai dizer.




📚 Este conteúdo faz parte da série baseada no livro The Forever Dog que estamos escrevendo aqui no nosso blog


💌 Receba todos os artigos direto no seu e-mail e participe da discussão: Entre no canal Cão com Ciência para ter um contato mais próximo com essas nossas discussões e à aprofundamentos em outros temas importantes.


 Cuidar do seu cão pode ser o primeiro passo para cuidar melhor de você também.

 
 
 

Comentários

Avaliado com 0 de 5 estrelas.
Ainda sem avaliações

Adicione uma avaliação
bottom of page